quarta-feira, setembro 17, 2014
conteúdo gráfico
até aos meus 25 anos, tinha algo dentro de mim a borbulhar, que foi desaparecendo lentamente, até chegar aos dias de hoje, já completamente inactivo. até essa idade, conseguia, gostava e procurava na net, vídeos de conteúdo violento e quanto mais gráfico, melhor. lembro-me de não ter qualquer pudor na selecção de vídeos que assistia: acidentes de viação, homicídios, suicídios, atentados à bomba em mercados cheios de pessoas...isso...
lembro-me que, além de não me fazer confusão assistir a tudo aquilo, muitas vezes dava por mim a assistir aos ditos vídeos, a meio de uma refeição. é...exacto...
hoje em dia, não consigo sequer chegar perto de conteúdo desse e posso até referir que fico maldisposto, quando os meus olhos passam por notícias desse cariz. por vezes as pessoas não sabem o que as mudou em certo aspecto da sua vida, mas eu sei perfeitamente o que vi, que me fez mudar este pequeno lado sombrio. estava num daqueles sites que frequentava e a descrição do vídeo era qualquer coisa como "porco cortado ao meio". tudo bem, pensei eu...aquilo para mim era o mesmo que ver um vídeo de uma criança a comer algodão doce, enquanto andava num carrossel. vamos embora...play! (se não quiseres ler a descrição abaixo, podes parar já. fica o aviso!)
o curto filme de 2 minutos foi filmado em muito pouca qualidade, no que parecia ser uma garagem coberta com plásticos, bem ao estilo dos assassinatos do dexter. lá no meio estava um porco...um porco grande e dois homens. um deles tinha uma serra eléctrica na mão, daquelas que cortam árvores com um diâmetro considerável. sem saber ler nem escrever, o feliz porquinho foi serrado ao meio...sangue por todo o lado, uma guincharia que tive de baixar o volume do computador e as duas partes do porco já sem vida, ainda saltavam em partes opostas da garagem. no fundo, ouviam-se risos e o que parecia ser, uma pronúncia russa...pouco depois, o(s) porco(s) deixaram de se mexer e o vídeo parou. pensei para mim que era altura de deixar de ver aquele tipo de anormalidade.
até ao dia de hoje, já lá vão uns 10 anos, o mais violento que assisto são vídeos de borboletas e arco íris...
até aos meus 25 anos, tinha algo dentro de mim a borbulhar, que foi desaparecendo lentamente, até chegar aos dias de hoje, já completamente inactivo. até essa idade, conseguia, gostava e procurava na net, vídeos de conteúdo violento e quanto mais gráfico, melhor. lembro-me de não ter qualquer pudor na selecção de vídeos que assistia: acidentes de viação, homicídios, suicídios, atentados à bomba em mercados cheios de pessoas...isso...
lembro-me que, além de não me fazer confusão assistir a tudo aquilo, muitas vezes dava por mim a assistir aos ditos vídeos, a meio de uma refeição. é...exacto...
hoje em dia, não consigo sequer chegar perto de conteúdo desse e posso até referir que fico maldisposto, quando os meus olhos passam por notícias desse cariz. por vezes as pessoas não sabem o que as mudou em certo aspecto da sua vida, mas eu sei perfeitamente o que vi, que me fez mudar este pequeno lado sombrio. estava num daqueles sites que frequentava e a descrição do vídeo era qualquer coisa como "porco cortado ao meio". tudo bem, pensei eu...aquilo para mim era o mesmo que ver um vídeo de uma criança a comer algodão doce, enquanto andava num carrossel. vamos embora...play! (se não quiseres ler a descrição abaixo, podes parar já. fica o aviso!)
o curto filme de 2 minutos foi filmado em muito pouca qualidade, no que parecia ser uma garagem coberta com plásticos, bem ao estilo dos assassinatos do dexter. lá no meio estava um porco...um porco grande e dois homens. um deles tinha uma serra eléctrica na mão, daquelas que cortam árvores com um diâmetro considerável. sem saber ler nem escrever, o feliz porquinho foi serrado ao meio...sangue por todo o lado, uma guincharia que tive de baixar o volume do computador e as duas partes do porco já sem vida, ainda saltavam em partes opostas da garagem. no fundo, ouviam-se risos e o que parecia ser, uma pronúncia russa...pouco depois, o(s) porco(s) deixaram de se mexer e o vídeo parou. pensei para mim que era altura de deixar de ver aquele tipo de anormalidade.
até ao dia de hoje, já lá vão uns 10 anos, o mais violento que assisto são vídeos de borboletas e arco íris...
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