quinta-feira, fevereiro 19, 2015
cocó na cara
com base nos meus últimos textos, o leitor desatento poderá julgar que o título "cocó na cara" é baseado na minha experiência de trocador humano de fraldas. desengane-se leitor, desengane-se. ao chegar ao fim deste artigo, o leitor vai desejar que o cocó na cara, tivesse na realidade, sido do meu filho. não foi. não foi...
hoje, a nível profissional, tive uma entrega de um equipamento.
o cliente quis ir buscar o equipamento ao nosso armazém, que nos últimos dias sofreu um pequeno problema a nível da canalização dos esgotos, inundando partes do chão com todo o tipo de detritos que habitam os canos de esgoto de casa de banho. refiro que não é esgoto das cozinhas. é esgoto de casa de banho. por esta altura, o leitor um pouco mais atento, começa a desenhar a coisa. e com bastante acerto.
o equipamento pretendido pelo cliente estava numa zona seca, livre de aguadilha espessa de esgoto, mas o caminho até à porta do armazém era longo e tortuoso. a minha ideia era simples. para evitar que o equipamento ficasse repleto de estrume na parte inferior do mesmo, quando era arrastado, decidi colocar uma madeira no chão e atravessar o rio de merda com o equipamento montado em cima da madeira.
ideia genial, não fosse o facto da madeira me ter escorregado da mão a um metro de altura e por algum inexplicável acontecimento mágico, caiu perfeitamente na horizontal, produzindo um chapão tal, que me encheu totalmente a roupa, mãos e cara daquela mistela horrorosa que estava a marinar no chão há uns dias. alguns ingredientes da mistela por mim identificados enquanto me olhava ao espelho em total horror e descrença: merda, cabelos, pintelhos, cotonetes, pensos higiénicos, sangue, sémen, urina e vomitado.
não me lavei de imediato porque não queria acreditar no que me tinha acontecido. o meu primeiro pensamento foi pegar no telemóvel e ver quanto tempo faltava para o cliente chegar.
"uma hora!!! é pouco tempo para ir a casa tomar banho e é tempo a mais para ficar aqui sozinho a coagular esta substância que claramente deveria estar em chernobyl."
lavei-me o melhor que consegui com água fria...e quando cheguei a casa, passado quase duas horas, já estava com pepitas de urânio empobrecido a sair-me pelo cu.
com base nos meus últimos textos, o leitor desatento poderá julgar que o título "cocó na cara" é baseado na minha experiência de trocador humano de fraldas. desengane-se leitor, desengane-se. ao chegar ao fim deste artigo, o leitor vai desejar que o cocó na cara, tivesse na realidade, sido do meu filho. não foi. não foi...
hoje, a nível profissional, tive uma entrega de um equipamento.
o cliente quis ir buscar o equipamento ao nosso armazém, que nos últimos dias sofreu um pequeno problema a nível da canalização dos esgotos, inundando partes do chão com todo o tipo de detritos que habitam os canos de esgoto de casa de banho. refiro que não é esgoto das cozinhas. é esgoto de casa de banho. por esta altura, o leitor um pouco mais atento, começa a desenhar a coisa. e com bastante acerto.
o equipamento pretendido pelo cliente estava numa zona seca, livre de aguadilha espessa de esgoto, mas o caminho até à porta do armazém era longo e tortuoso. a minha ideia era simples. para evitar que o equipamento ficasse repleto de estrume na parte inferior do mesmo, quando era arrastado, decidi colocar uma madeira no chão e atravessar o rio de merda com o equipamento montado em cima da madeira.
ideia genial, não fosse o facto da madeira me ter escorregado da mão a um metro de altura e por algum inexplicável acontecimento mágico, caiu perfeitamente na horizontal, produzindo um chapão tal, que me encheu totalmente a roupa, mãos e cara daquela mistela horrorosa que estava a marinar no chão há uns dias. alguns ingredientes da mistela por mim identificados enquanto me olhava ao espelho em total horror e descrença: merda, cabelos, pintelhos, cotonetes, pensos higiénicos, sangue, sémen, urina e vomitado.
não me lavei de imediato porque não queria acreditar no que me tinha acontecido. o meu primeiro pensamento foi pegar no telemóvel e ver quanto tempo faltava para o cliente chegar.
"uma hora!!! é pouco tempo para ir a casa tomar banho e é tempo a mais para ficar aqui sozinho a coagular esta substância que claramente deveria estar em chernobyl."
lavei-me o melhor que consegui com água fria...e quando cheguei a casa, passado quase duas horas, já estava com pepitas de urânio empobrecido a sair-me pelo cu.
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