segunda-feira, março 30, 2015

dia triste

este fim de semana que passou foi um dia triste na minha vida...e da minha mulher, sendo que ela leva as coisas com menos drama que eu. mas mesmo assim, triste.

decidimos os dois, em família que era altura do tiago ir para a creche. tem praticamente dois anos e meio e até agora, tivemos a felicidade da minha mãe poder ficar com ele. aos 8 meses de vida, quando a minha mulher voltou a trabalhar, a minha mãe assumiu o papel de infantário. a grande, gigante, brutal mais valia de ter sido a minha mãe a ficar com ele foi sem qualquer dúvida o facto do tiago nunca ter adoecido. uma constipação ocasional e uma otite neste tempo todo. bastante bom para a saúde dele e continuação de construir um sistema imunitário forte e saudável. a partir de agora vai apanhar tudo o que tem de apanhar, mas com dois anos e meio...e não com 8 ou 9 meses.

foi uma decisão difícil de tomar porque eu preferia que ele fosse bebé a vida inteira e que apenas dependesse de mim para viver e ser feliz. não queria que chorasse nunca, nem que se sentisse frustrado ou triste. não queria que lhe roubassem o brinquedo da mão ou que se chateassem com ele porque não comeu a sopa toda. mas se fizesse isso, ia criar um ser humano horrível e mimado. não quero isso...quero que se sinta frustrado e zangado, injustiçado e magoado. porque ajuda a crescer e dá carácter. a seguir a todas essas coisas "más" que o infantário cria nos bebés e crianças, cria também muitas mais coisas boas: socialização, estímulos, entreajuda, independência, desenvolvimento adequado com profissionais que trabalham na área há diversos anos, partilha, horários para tudo e diversão. muita diversão e brincadeira.

mas não é fácil. não será fácil para ele, nem para mim. principalmente para mim...
deixá-lo lá todas as manhãs e até ele se habituar, ir-me embora com ele a chorar baba e ranho.

é o que é! há que ser forte e não transmitir medo!
força tiago! e rui...força, rui...

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