sexta-feira, junho 05, 2015
tri
sim, este título poderia ser uma premonição para maio de 2016, mas não é.
três textos seguidos a falar de futebol, essa sim, é a explicação. prometo não me alongar muito sobre este tema e não voltar a escrever sobre futebol nos próximos tempos.
após 6 anos, 10 títulos oficiais e 2 finais europeias, jorge jesus saiu do benfica.
pela porta pequena. se me permitem, pela porta lateral à porta pequena, que se encontra meio partida e não tranca bem. do lado de fora foi mijada por um sem abrigo que passa ali as noites. este tipo de porta. minúscula.
algum dia teria de sair. foi agora.
como escrevi há 6 longos anos, nunca gostei do jorge jesus.
passado pouco tempo, convenceu-me e essa sua famosa primeira época deixou os benfiquistas de água na boca. relembro que na minha humilde opinião, a equipa dessa primeira época de 2009/10 foi a melhor das últimas três décadas de benfica. quando essa época acabou, assistimos ao futebol clube do porto ganhar um tricampeonato. pum, pum, pum! sequinho e directo, com e sem kelvin!
no primeiro, tinham lá o andré "cadeira de sonho" villas-boas que o jorge jesus em tom de galifão adjectivou como "um bom miúdo que ainda tem muito que aprender". nessa época, cada vez que o porto jogava com o benfica, era uma vitória esclarecedora. perdemos em todas as frentes, menos na altivez e arrogância do mister jesus. no segundo e terceiro ano, o treinador eleito foi o adjunto do AVB. um gajo que até chegar a adjunto do futebol clube do porto, apenas tinha passado por clubes de divisões inferiores. pegou de estaca na equipa e durante dois anos seguidos, levou a equipa à vitória no campeonato. fácil, com ou sem kelvins.
nesse mesmo ano do kelvin, o benfica chegou a todas as finais possíveis e perdeu-as todas.
o jorge jesus estava em final de contrato, quando o clube, direcção, jogadores e adeptos foram alvo de chacota dos rivais, durante meses a fio.
o fácil? despedir jorge jesus.
o difícil? manter jorge jesus, renovando o seu vínculo contratual por dois anos.
o que aconteceu? o difícil. o impensável. contra tudo e contra todos, o contrato de jorge jesus foi renovado. ninguém o queria, excepto o presidente. voto de confiança enorme que foi retribuído dentro de campo com a conquista de dois campeonatos, uma taça de portugal, uma supertaça e duas taças da liga.
o contrato chegava ao final.
quando o jorge jesus teve o pior período profissional da sua vida, que foi feito?
voto de confiança e novo contrato milionário de dois anos.
quando o jorge jesus teve o melhor período profissional da sua vida, que foi feito?
esqueceu quem lhe deu a mão...
ainda não é oficial o próximo clube do jorge jesus, mas desejo-lhe os maiores insucessos da carreira. quer esteja na primeira divisão portuguesa ou na terceira divisão chinesa, que nunca mais saiba o que é ter o carinho dos adeptos e que nunca mais saiba o que é festejar um título. perdão, títalo...
(tenho esta t-shirt...que faço com esta merda agora?!)
sim, este título poderia ser uma premonição para maio de 2016, mas não é.
três textos seguidos a falar de futebol, essa sim, é a explicação. prometo não me alongar muito sobre este tema e não voltar a escrever sobre futebol nos próximos tempos.
após 6 anos, 10 títulos oficiais e 2 finais europeias, jorge jesus saiu do benfica.
pela porta pequena. se me permitem, pela porta lateral à porta pequena, que se encontra meio partida e não tranca bem. do lado de fora foi mijada por um sem abrigo que passa ali as noites. este tipo de porta. minúscula.
algum dia teria de sair. foi agora.
como escrevi há 6 longos anos, nunca gostei do jorge jesus.
passado pouco tempo, convenceu-me e essa sua famosa primeira época deixou os benfiquistas de água na boca. relembro que na minha humilde opinião, a equipa dessa primeira época de 2009/10 foi a melhor das últimas três décadas de benfica. quando essa época acabou, assistimos ao futebol clube do porto ganhar um tricampeonato. pum, pum, pum! sequinho e directo, com e sem kelvin!
no primeiro, tinham lá o andré "cadeira de sonho" villas-boas que o jorge jesus em tom de galifão adjectivou como "um bom miúdo que ainda tem muito que aprender". nessa época, cada vez que o porto jogava com o benfica, era uma vitória esclarecedora. perdemos em todas as frentes, menos na altivez e arrogância do mister jesus. no segundo e terceiro ano, o treinador eleito foi o adjunto do AVB. um gajo que até chegar a adjunto do futebol clube do porto, apenas tinha passado por clubes de divisões inferiores. pegou de estaca na equipa e durante dois anos seguidos, levou a equipa à vitória no campeonato. fácil, com ou sem kelvins.
nesse mesmo ano do kelvin, o benfica chegou a todas as finais possíveis e perdeu-as todas.
o jorge jesus estava em final de contrato, quando o clube, direcção, jogadores e adeptos foram alvo de chacota dos rivais, durante meses a fio.
o fácil? despedir jorge jesus.
o difícil? manter jorge jesus, renovando o seu vínculo contratual por dois anos.
o que aconteceu? o difícil. o impensável. contra tudo e contra todos, o contrato de jorge jesus foi renovado. ninguém o queria, excepto o presidente. voto de confiança enorme que foi retribuído dentro de campo com a conquista de dois campeonatos, uma taça de portugal, uma supertaça e duas taças da liga.
o contrato chegava ao final.
quando o jorge jesus teve o pior período profissional da sua vida, que foi feito?
voto de confiança e novo contrato milionário de dois anos.
quando o jorge jesus teve o melhor período profissional da sua vida, que foi feito?
esqueceu quem lhe deu a mão...
ainda não é oficial o próximo clube do jorge jesus, mas desejo-lhe os maiores insucessos da carreira. quer esteja na primeira divisão portuguesa ou na terceira divisão chinesa, que nunca mais saiba o que é ter o carinho dos adeptos e que nunca mais saiba o que é festejar um título. perdão, títalo...
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